DETECÇÃO DE ENTEROVÍRUS
Coleta:
Realizado em: Plasma PPT, líquor, fezes, secreção de orofaringe, secreção ocular, líquido sinovial e escarro. Enviar em frasco estéril. Processamento do tubo PPT: O material deve ser centrifugado logo após a coleta por 10 minutos a 1.100G* e enviado refrigerado. Enviar o material em tubo primário. Os materiais que chegarem em temperatura ambiente serão considerados como LIMITADOS para a quantificação e/ou detecção viral e a interpretação do resultado será restrito. *3137 RPM (centrifuga com raio de 10cm) *2480 RPM (centrifuga com raio de 16cm) *2118 RPM (centrifuga com raio de 22cm)
Interpretação:
Os enterovirus estão associados a diversas síndromes. São um dos principais vírus responsáveis por quadro de meningite (por vezes meningoencefalite), miocardite, paralisias flácida ou espástica. A detecção do vírus no espécime clínico investigado sugere fortemente sua associação etiológica. Entretanto, a correlação com outros exames laboratoriais e, principalmente, com a clínica apresentada pelo paciente deverão ser considerados. A detecção do RNA viral no espécime clínico indica a presença de enterovirus. O método não permite a diferenciação dos enterovírus e não detecta o Echovirus tipo 22. O resultado do teste deve ser usado em conjunto com outros dados clínicos e laboratoriais como um indicador prognóstico da doença e para seguimento de terapia. No caso de detecção em liquor (meningite, eventualmente meningoencefalite) a discussão com o médico assistente é fundamental para a obtenção de dados epidemiológicos relevantes.